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Cultura

 

Ex-líbris de Frielas, provavelmente data do século XVI.

Cruz em estilo manuelino assente numa coluna torsa, a qual se apoia numa base em cordão agrilhoado, que separa dois hemisférios. Foi recolocado na década de oitenta do século XX.

Localização: EN 250- Frielas

A primeira referência a este templo data de 1191, tendo sido restaurado após o terramoto de 1755. O portal representa um frontão neoclássico (séculos XVIII/XIX). No seu interior destaca-se o altar-mor está revestido a azulejos do século XVII. De uma só nave, com o teto de madeira pintado, pode ser observada a capela-mor com cobertura em abóbada. Junto à porta principal existe uma pia manuelina de água benta. No lado direito da fachada e parede lateral sul há um relógio solar. Em 2004 foi iniciado o processo de classificação que viria o ser encerrado, a posteriori. Atualmente, a igreja integra-se na zona especial de proteção do Sítio Arqueológico de Frielas, classificado como sítio de interesse público. O cemitério paroquial da freguesia encontra-se localizado junto à igreja.

09 de janeiro dia de São Julião e Santa Basilisa

São Julião era filho de um casal cristão muito devotado da Antioquia. Para realizar o sonho dos seus pais, o jovem futuro santo – então com 18 anos – casou-se com Santa Basilisa, uma moça cuja família seguia os mesmos preceitos do cristão de seu noivo. Julião e Basilisa virgem (mortos ca. 302) foram um casal, mortos como mártires em Antioquia, provavelmente, em Antinoe, no Egito, durante o reinado de Diocleciano. Segundo a tradição, São Julião, que havia feito voto de castidade, antes de se casar com Santa Basilissa, que também desejava consagrar-se a Deus. Assim, acabaram casando-se, com um acordo entre si, de preservar a virgindade durante toda a vida, num casamento Josefino.

Santa Basilisa fundou um convento feminino, do qual foi superiora, e São Julião reuniu um grupo de monges e fundou um mosteiro. Mas o Cristianismo vivia os tempos trágicos da perseguição mortal dos imperadores Diocleciano e Maximiniano. Assim, Julião abrigou em seu mosteiro dezenas de cristãos refugiados. Aos poucos, foi vendo um a um ser “julgado” e condenado ao martírio e à morte. Até que chegou sua vez. Como se recusou a adorar os ídolos pagãos, foi martirizado por longo período, foi finalmente decapitado e pôde descansar em paz em 9 de janeiro de 302 época em que os escritos registam como de muito sofrimento, mas também de muitos milagres ocorridos através de suas mãos. Quanto a Santa Basilisa, viveu seus últimos dias rodeada de pobres a quem tratava como filhos.

 

Localização: Largo D. Fernando I – Frielas

Horários de Culto:  Quarta-feira: 19h00 | Domingo: 10h00

A história da Igreja de Santo António dos Cavaleiros confunde-se com a história da própria freguesia. A construção do edifício teve o seu início na década de 80, graças às contribuições de muitos habitantes já residentes em Santo António dos Cavaleiros, tendo sido aberta à comunidade no dia 10 de outubro de 1982. O projeto do edifício é do arquiteto Diogo Lino Pimentel.

Localização: Avª. Francisco Pinto Pacheco, Apartado 1071 |2661-901 Santo António dos Cavaleiros

Horários de Culto: Terça a sexta-feira: 18:30 Horas |Sábado: 17:00 Horas (vespertina nas Torres da Bela Vista- edifício sede da Junta de Freguesia) |18:30 Horas (vespertina)|Domingo: 9:00 Horas |10:15 Horas |11:30 Horas|18:30 Horas

Durante os meses de verão (julho, agosto e setembro), não se celebra a Eucaristia das 10:15 horas nem a das 17:00 nas Torres da Bela Vista.

Mais informações em: SAC † Eucaristia (paroquia-sac.pt)

Instalado no 13.º convento dos frades franciscanos da Província de Santa Maria da Arrábida, o Museu Municipal de Loures apresenta, desde 26 de julho de 1998, exposições de temática arqueológica e etnográfica, com o intuito de dar a conhecer a realidade e a vivência das populações rurais do município, assim como a história do concelho de Loures.

Possuí duas salas de exposições, oficinas, reservas visitáveis, um centro de documentação especializado em história local, loja, cafetaria com esplanada, parque de estacionamento e acesso para pessoas com mobilidade reduzida.

Localização: Quinta do Conventinho | Estrada Nacional 8, Km 4,3 | Santo António dos Cavaleiros

Horários:  Terça a domingo, das 10h às 13h e das 14h às 18h (Encerra às segundas e feriados)

Mais informações em: https://www.cm-loures.pt/AreaConteudo.aspx?DisplayId=775

 

Neste local existem vestígios de uma Villa Romana com uma riqueza arquitetónica, nomeadamente material importado, reveladores de proprietários com relativo poder de compra.

As cerâmicas, as moedas e os motivos decorativos dos mosaicos espelham gostos e estratégias de consumo das gentes que viveram nesta propriedade. Pelos artefactos encontrados, é possível balizar a ocupação romana do sítio entre os meados do século I d.C. até ao século V. A villa terá sofrido uma remodelação arquitetónica em finais do século III ou inícios do século IV, coincidindo com um maior volume de produtos importados. Esta última ocupação terá perdurado até meados do século V, momento a partir do qual se destaca um conjunto de sinais de abandono gradual da villa, até aos inícios do século VII. O espólio recolhido nas campanhas de trabalhos arqueológicos encontra-se depositado nas reservas do Museu Municipal de Loures. As estruturas da villa ficaram preservadas in situ.

Localização: Rua Quinta do Caiado, Frielas, Loures.

Para visitas deve ser contatada a Câmara Municipal de Loures. Telefone: 211 150 100.

Fonte: https://lisboaromana.pt/imovel/villa-romana-de-frielas